O auxiliar de serviços gerais José Oliveira Santos, de 47 anos, que apareceu em vídeos que circularam nas redes sociais, sendo agredido por um policial militar durante uma abordagem em frente a uma casa no município de Riachão do Dantas no último domingo, falou, nesta terça-feira (1º), sobre o ocorrido. A PM alegou desacato da autoridade policial.
Segundo José, uma briga estaria acontecendo em uma casa no momento em que ele foi chamar a esposa e as filhas que estavam no local. Ao se aproximar da residência, foi abordado por policiais que chegavam para atender uma denúncia de violência doméstica.
“Já mandaram eu botar as mãos para cima, mas primeiro me deram uma cacetada. Eu disse que não era eu [o agressor] e eles continuaram me batendo. As pessoas também disseram que não era eu. Só pararam de me bater quando eu desmaiei, me algemaram, jogaram no fundo do carro e levaram para Lagarto [onde fica a Delegacia Plantonista da região]”, disse.
Ele contou que trabalha como auxiliar de serviços gerais e em virtude das agressões não tem como exercer suas funções. “ Eu trabalho de noite para sustentar a minha família, e agora estou sofrendo com essas pancadas”.
O que diz a SSP
Através de nota, a SSP disse que a informação colhida nos autos pela Polícia Militar é que um homem, com visível sinais de embriaguez, desferiu um soco na mulher e provocou muita confusão na localidade. E que o agressor desrespeitou a ordem dos policiais para se afastar e ficar calmo, e diante disso foi necessário o uso de mecanismos de contenção para evitar novos atos de violência.
Sobre o caso, foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desacato. Além do TCO, foi aberto um inquérito policial para investigar o caso. Diante da denúncia de agressão contra o homem, a Corregedoria da Polícia Militar foi colocada à disposição para receber a reclamação.
Fonte: G1