Com o recuo cada vez maior da COVID-19 em Sergipe, agora os órgão de saúde pública volta a se preocupar com com a Dengue. Os casos da doença sempre estiveram presentes durante a pandemia, mas sem a devida atenção da população, quanto das secretarias de saúde do estado e dos municípios.
Nesta terça-feira 19, o LIRAa – Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, da SMS – Secretaria Municipal de Saúde apresentou dados do levantamento realizado em março deste ano, o qual traz um aumento de 100% no índice de infestação por Aedes em relação ao realizado no mesmo período do ano passado. Entre os dias 22 e 30 de março, o primeiro LIRAa de 2022 apontou índice de 2,2%.
Segundo o LIRAa, a infestação pode ser classificada em três níveis: Baixo (de 0,0% a 0,9%), Médio (de 1,0% a 3,9%) e Alto (acima de 4,0%). Em março de 2021, Aracaju apresentou índice de infestação de 1,1%, e mesmo com o aumento deste ano para 2,2; a SMS afirma que a capital permanece na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.
Infestação por bairros
Este ano, em Aracaju, já foram realizadas 241 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sendo 114 casos de dengue, 125 de Chikungunya, e dois de Zika. Dos 43 bairros com maiores índices de infestação pelo mosquito, seis estão com alto risco, índice maior que 4.
Confira: Capucho (6,7%), Palestina (6,7%), José Conrado de Araújo (5,4), 13 de Julho (4,9%), Pereira Lobo (4,5%), e Santa Maria (4,0%); nove bairros classificados em baixo risco (satisfatório) e 28 bairros em médio risco