Apesar das inaugurações de terminais novos e reformados feitas pela prefeitura, os usuários do serviço de transporte público de Aracaju criticam o serviço prestado na capital sergipana, principalmente pela qualidade dos carros e dos constantes atrasos nos horários.
Na manhã desta quarta-feira 30, o repórter da Radio Jornal FM91,3 de Aracaju Eron Ribeiro, esteve em alguns terminais da capital e como sempre a reclamação foi geral. Seu Geraldo dos Santos Alves de 39, que mora em Nossa Senhora do Socorro e trabalha no D.I.A – Distrito Industrial de Aracaju, é usuário da linha 007 que faz a linha Fernando Collor-Atalaia e 002 Fernando Collor-DIA, reclama dos ônibus velhos e da falta de pontualidade nos horários, que andam lotados e atrasados.
Cobrando R$4,00 na tarifa integral, Aracaju tem um dos preços de passagem de ônibus mais caros do nordeste. Recife em Pernambuco é quem cobra a tarifa mais cara com o preço de R$5,60 e a mais barata é a da cidade de Maceió que reduziu o preço em janeiro de 2021 custava 3,65 e foi reduzida para 3,35 e estudantes da cidade não pagam.
Vejam outras capitais nordestinas:
Salvador R$4,40 desde janeiro de 2022
João pessoa – R$4,40 desde janeiro de 2022
Teresina R$4,00 desde janeiro de 2020
Natal R$3,90 no cartão e R$4,00 no dinheiro
São Luiz R$ 3,40 integrado e 3,90 não integrado desde fevereiro de 2022
Fortaleza R$3,90 desde janeiro de 2022
A pesquisa feita pela Radio Jornal FM, mostra que a cidade de Brasília também tem um preço alto. Na capital federal, os usuários desembolsam R$ 5,50, em média, por cada viagem de coletivo urbano na linha mais usada. Em Porto Alegre, os passageiros pagam R$ 4,80; seguida de Belo Horizonte, Curitiba, Boa Vista e Florianópolis, fixadas em R$ 4,50.
Por Toni Xocolate