A morte do empresário Elias Diniz, 55 anos, sócio da Indústria Oriental Ltda., empresa fabricante de material de limpeza e higiene localizada em Aracaju, ocorrida no início da noite de ontem (08/02), causou enorme comoção junto ao empresariado sergipano.
Diniz voltava de Salvador pilotando sua moto, depois da fazer uma revisaão na capital baiana. Durante todo o percurso, foi acompanhado de perto por uma pessoa da família, que o seguia justamente para garantir a segurança da viagem em caso de algum problema.
A viagem foi feita de Salvador até Aracaju sem nenhum transtorno, até chegar na região Praia de Aruana em Aracaju, onde está sendo feita uma obra de na rodovia José Sarney.
A foto publicada pelo site Radar Sergipe, mostra o local exato do acidente. Diniz trafegava em média velocidade quando, de repente, deparou-se com um canteiro que está sendo construído nas proximidades da AABB. A pouca visibilidade noturno da via e a falta de sinalização, podem ter sido as principais causas do acidente fatal. O empresário bateu a moto no meio-fio, perdeu o controle e chocou-se de cabeça com o asfalto e mesmo ele estando de capacete, o equipamento se desprendeu e ele sofreu traumatismo craneano e fraturas na bacia.
Socorrido pelo SAMU, ele teve três paradas cardíacas. Uma ainda na ambulância. Levado para um hospital de Aracaju, sofreu a segunda e enquanto estava fazendo tomografia e a terceira quando estava em observação. Nessa última, mesmo com todas as tentativas da equipe médica, ele não resistiu.
O corpo está sendo velado na Colina da Saudade, onde será sepultado no final da tarde.
A obra
Em conversa com o site RADAR SERGIPE, um engenheiro civil, que pediu para não ter seu nome divulgado, aponta alguns erros na obra do Governo de Sergipe na orla sul de Aracaju, como raios de curvatura fora de padrão, na tentativa de fazer pista dupla quando só há espaço para pista simples, quebra-molas desproporcional e falta de sinalização. Mesmo com a sinalização horizontal da via, se faz necessário ter a sinalização vertical, tem que haver cones com retro iluminação e placas de sinalização temporárias.
Para o engenheiro, o projeto do CAU (Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo), responsável pela obra, não observa o Manual do DENIT, que é normativo no Brasil para obras viárias, tanto rurais quanto urbanas. Estes acessos e interseções tem várias variantes que dependem da velocidade, visibilidade, tipo de rodovia, declividade, dentre outros.
Com informações e foto do site Radar Sergipe